16 de ago. de 2014

Como chuva, não...

Como chuva, não...




                                                                                     fonte Google.



Como chuva, não...




 Olho a chuva atrás da vidraça
 Aninha-se em minha alma
 Eu me sinto chuvosa,
 Pingos e respingos de incertezas
 Do seu silêncio, nada sei
 Na ausência de você, o meu
 Recolhimento na ânsia da espera.

 Chuva escorre fria pela ladeira
 Ao encontro do rio e do mar.
 Lágrimas debulham, eu sei
 Regam o jardim das minhas saudades
 Haja água a regar...
 Não sou chuva mansa
 Há de me  amar na minha inquietude
 Nas minhas tempestades
 Entre brisas e ventanias

 O amor amado em pontos de luz na escuridão
 Chuva cai, não volta em seu adeus
 Não o quero, como chuva...
 Quero-o como o ar da manhã que me desperta
 Com poema e poesia.
 Melodia que acalanta meu sono
 Atmosfera de amor em fina sintonia
 Braço, que me abraça, no meio da tarde.
olyndabassan





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